“Muitos jovens e crianças com fissura labiopalatal vivem de maneira isolada por receio de se relacionarem com outras pessoas em razão da sua condição. O objetivo dessa audiência pública é levantar a discussão acerca das dificuldades enfrentadas pelos portadores de fissura lábio leporino e fenda palatina”, justifica Larissa Rosado.
As lesões ou fissuras labiopalatais são malformações congênitas caracterizadas por aberturas ou descontinuidade das estruturas do lábio e/ou palato, de localização e extensão variáveis. Nem sempre se manifestam isoladamente, podendo estar associadas a síndromes ou outras anomalias. São comuns e notáveis porque causam alteração facial e de fala.
Estima-se que a incidência no Brasil é de um fissurado para cada 550 nascimentos. Essa incidência cresce com a presença de familiares fissurados, e quando na presença de predisposição hereditária, acredita-se que a conjugação de fatores ambientais pode precipitar o aparecimento da anomalia.
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