Subiu para 20 os casos de febre Chikungunya (similar à dengue) no Brasil, informou o Ministério da Saúde na segunda-feira (7). Destes, 17 são de militares e missionários brasileiros vindos do Haiti, um de uma médica brasileira que também atuava no país, e dois de haitianos que estavam no Brasil.
Apesar do número crescente de casos, já que até o último fim de semana haviam sido notificados 17, o governo afirma que o vírus não está em circulação no país, pois todos os doentes foram infectados fora do Brasil, segundo Jarbas Barbosa, secretario de vigilância em saúde do Ministério da Saúde.
“O vírus não está circulando no Brasil. Não há nenhum caso no Brasil que não seja importado. A diferença é que hoje há um foco na América Central diferente de 2010 quando os casos que surgiram no Brasil vieram da Índia e da Indonésia”, disse.
São Paulo é o Estado com maior número de casos, 11, destes nove são militares. No Rio foram notificados três casos entre missionários; no Paraná, dois casos; no Amazonas um militar teve a doença e no Rio Grande do Sul um militar foi infectado.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, dois homens de Nova Friburgo e Arraial do Cabo vieram do Haiti, e a outra pessoa da República Dominicana. Os dois primeiros casos foram notificados em 22 de maio e o terceiro em 26 de junho.
Vírus é transmitido pelo mosquito da dengue
A febre Chikungunya transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus tem os mesmos sintomas da dengue: febre e dor no corpo, e fortes dores nas articulações como diferencial.
Os sintomas costumam aparecer de quatro a sete dias depois da picada do mosquito, e duram de dois a três dias. A febre não é considerada fatal.
Fonte: Jornal de Hoje
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