8 de outubro de 2014

Hermano sobre Instituto Seta: “Números no primeiro turno foram distorcidos”


O deputado estadual reeleito Hermano Morais acusou o Instituto Seta de ter distorcido as pesquisas realizadas no primeiro turno da eleição para governador do Rio Grande do Norte. O Instituto Seta afirmou que o candidato do PSD, Robinson Faria, teria mais votos que Henrique Alves, do PMDB, no primeiro turno das eleições. 

“O eleitor precisa tomar cuidado com essas pesquisas que estão sendo divulgadas. Quem acompanha o processo eleitoral percebe que os números estavam distorcidos”, disse Hermano, para quem a diferença entre a última pesquisa do Instituto Seta e o resultados nas urnas na eleição no Rio Grande do Norte não passou despercebida para os eleitores. Segundo o deputado estadual reeleito, Hermano Morais (PMDB), quem acompanha o processo eleitoral percebe que houve distorções. 

Para o Instituto Seta, Robinson Faria venceria o primeiro turno das eleições com 33,1% dos votos, contra 31,3% do candidato do PMDB, Henrique Alves. Robério Paulino aparecia em terceiro com 2,6% dos votos. Como se sabe, o resultado foi completamente diverso. Henrique venceu o confronto direto com Robinson com cerca de 80 mil votos de vantagem. Robério Paulino teve 8,4% dos votos válidos. 

Para Hermano Morais, que foi reeleito deputado estadual com mais de 60 mil votos, os institutos de pesquisa precisam ter consciência do seu papel. “É um desserviço à democracia, só atrapalha o processo eleitoral, a pesquisa sem o devido critério, equivocada. O processo democrático precisa de credibilidade, de confiança, e uma pesquisa como essa do Instituto Seta coloca essa confiança em xeque”, disse, em referência ao resultado divulgado pelo Instituto Seta. E complementou: “Essas pesquisas acabam confundindo o eleitor ao invés de conscientizar. São feitas com endereço certo para atingir o eleitor, principalmente os indecisos”. 

De acordo com o deputado estadual, é necessário uma fiscalização mais efetiva dos tribunais sobre essas pesquisas divulgadas que se mostram claramente tendenciosas e distorcidas. “Acredito que o Tribunal Superior Eleitoral deveria olhar de maneira mais focada nas pesquisas eleitorais, que estão atrapalhando as eleições, influenciando os eleitores de maneira negativa”, apontou. 

No segundo turno das eleições, o deputado recomenda que os eleitores observem de maneira criteriosa os números de institutos que erraram de maneira tão clara as suas pesquisas. “Não podemos nos deixar influenciar por esse tipo de iniciativa, premeditada, de caso pensado, para influenciar a opinião pública. O que nós queremos é um segundo turno limpo, onde as pessoas possam decidir livremente”, acrescentou.

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