A cinco dias do início do júri popular do caso em que é acusado de participar do desaparecimento e da morte da ex-modelo Eliza Samudio, o goleiro Bruno Fernandes pode ganhar a liberdade e voltar aos gramados. Será julgado nesta quarta-feira (27), o pedido de habeas corpus, que seria a última cartada dos advogados do jogador antes do julgamento.
A sessão acontece na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na avenida Raja Gabáglia, região centro-sul da capital mineira, à partir das 13h30. O futuro do goleiro será definido pelos desembargadores Doorgal Andrada, que é o relator do pedido, Herbert Carneiro e Delmival de Almeida Campos.
O principal argumento da defesa do jogador para a soltura do goleiro é o interesse do Boa Esporte, time de Varginha, no sul de Minas, na contratação de Bruno. A intenção, segundo Tiago Lenoir, advogado do jogador, é que Bruno fique, pelo menos, em prisão domiciliar.
— É um direito dele [trabalhar], um direito constitucional.
Um pré-contrato com o time da cidade do sul de MG também foi anexado ao processo.
— Um dos requisitos para a prisão domiciliar é justamente o trabalho. O Bruno, assim que for concedida a ordem [de soltura] para ele, se for concedida, ele se apresenta imediatamente ao Boa Esporte Clube.
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