O acordo de Youssef com a Justiça deverá ser semelhante ao do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que decidiu colaborar com as investigações do MPF (Ministério Público Federal). Youssef havia contratado Kakay para atuar no processo que corre no STJ (Supremo Tribunal de Justiça). Kakay lamentou a decisão de Yousseff.
“Mal entrei e já saí e porque fui contratado para trabalhar no STJ, o habeas corpus chegou no STJ agora e fui informado que ele quer fazer a delação. Não trabalho com delação. É uma pena. Tenho uma tese belíssima para fazer a defesa.”
Segundo Kakay, Youssef “está submetido a condições sub-humanas”, mas avisou que “ele tem o direito de fazer o que ele quiser”. O advogado afirmou que existe “uma subversão do Judiciário”.
“Eles prendem as pessoas durante seis meses, submetem as pessoas a hipóteses sub-humanas de condições na cadeia e a pressão é muito grande. [...] Mas eu não trabalho com delação. A partir do momento que ele começar a delação, eu saio do processo.”
Fonte: R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário