6 de outubro de 2013

Eleição do ano que vem motiva troca de partido de 10% da Câmara


Dez por cento dos deputados federais trocaram de partido nas últimas duas semanas motivados pela disputa eleitoral do ano que vem. Segundo registros da Câmara, dos 513 deputados, 52 mudaram de legenda.

No sábado, 5 de outubro, foi o último dia de prazo para filiação de quem pretende concorrer na eleição de 2014 – a legislação estabelece que, para disputar, um candidato tem de estar filiado ao partido pelo menos um ano antes do pleito. A eleição de 2014 escolherá presidente, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais. 

Os 52 deputados federais estavam distribuídos por 17 partidos e migraram para outros dez. As siglas que mais perderam parlamentares foram PDT (nove) e PMDB (sete). As que mais ganharam foram os recém-criados Solidariedade, o SDD (22 deputados), e PROS (16). 

A rejeição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última quinta-feira (3) do registro da Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, fez com que, nos últimos dias, migrassem para outros partidos vários deputados que aguardavam a criação da nova legenda. Foram os casos, por exemplo de Domingos Dutra (do PT para o SDD), de Miro Teixeira (do PDT para o PROS), de Walter Feldman (do PSDB para o PSB) e de Alfredo Sirkis (do PV para o PSB). 

No Senado, até a última sexta (4), houve registro de dois casos de mudança de legenda entre os 81 senadores – Vicentinho Alves (TO), do PR para o SDD, e Kátia Abreu (TO), do PSD para o PMDB.

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