A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) não conseguiu viabilizar a utilização de recursos na ordem de R$ 9 milhões que deveriam ser usados na reforma e aquisição de equipamentos para o Hospital Coronel Pedro Germano, da Polícia Militar. A verba oriunda do Ministério da Saúde (MS) está parada na conta da Sesap desde novembro de 2012, ou seja, um ano e cinco meses. Mesmo com o dinheiro à disposição, a reforma da unidade se arrasta desde 2009 e está parada há cinco meses. A UTI adulta foi fechada na última segunda-feira e parte das cirurgias eletivas está suspensa.
O valor repassado pelo Governo Federal foi assegurado pelo então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante audiência que contou com a presença do ex-titular da Sesap, Isaú Gerino, governadora Rosalba Ciarlini e foi intermediada pelo senador Paulo Davim. “Tivemos a conversa em junho e, poucos meses depois, o dinheiro foi liberado. No entanto, o Governo do Estado não fez nada. É lamentável essa situação”, disse o senador.
A obra de reforma e ampliação do Hospital Central Coronel Pedro Germano está parada desde novembro do ano passado. Os diretores afirmam que a paralisação foi gerada porque a licitação para aquisição de equipamentos não foi iniciada. Além disso, a Sesap já tentou, por duas vezes, licitar a aquisição do sistema de ar condicionado. Em ambas as vezes, o processo foi deserto. “São duas condicionantes: o sistema de ar e os demais equipamentos. Com relação aos condicionadores, duas licitações foram desertas. Já com relação aos equipamentos e aparelhos, nada foi feito”, disse coronel Kleber.
Já o coronel Marcus Vinícius, diretor médico do hospital, acrescentou que a obra não pode ser reiniciada sem que os aparelhos de ar condicionado e demais equipamentos sejam instalados. “Entre o material que precisa ser comprado, está o encanamento de gases hospitalares. Para a reforma seguir, precisa instalar esse equipamento antes, senão, teremos que quebrar parede novamente”, colocou.
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