1 de janeiro de 2015

Reforma ministerial reduz espaço do PT no segundo mandato de Dilma

A definição dos 39 nomes da equipe ministerial do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff provocou mudanças na distribuição dos ministérios entre os partidos da base aliada. As dificuldades enfrentadas pela presidente nas negociações com partidos aliados fizeram com que o PT perdesse espaço na Esplanada dos Ministérios: ao final do primeiro governo de Dilma. A legenda contava com 16 ministérios e agora passará a controlar 13. 

Na Fazenda, Guido Mantega, filiado ao PT, foi trocado por Joaquim Levy, que não tem filiação partidária e entrou na lista de ministros da cota pessoal de Dilma. No Planejamento, saiu a petista Miriam Belchior e entrou Nelson Barbosa, outro ministro sem partido. Na Educação, o petista Henrique Paim deixou o cargo e foi substituído pelo governador do Ceará, Cid Gomes (PROS). 

Além das três pastas, o PT também deixou a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, que tinha como ministra Luiza Bairros, filiada ao PT. No lugar dela, assume a reitora da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira), Nilma Lino Gomes, não filiada a partido. Em troca, a legenda passará a comandar o Ministério da Previdência Social, antes sob controle do PMDB.

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