O modelo de “depósito inteligente” é diferente do de alguns caixas eletrônicos já existentes no Brasil que fazem a “reciclagem” do dinheiro. No primeiro, as notas ou cheques que são depositados diretamente no caixa eletrônico ficam armazenados e são posteriormente recolhidos. Já o segundo permite que o dinheiro depositado seja sacado, em uma nova operação, por outro consumidor que vier a usar o mesmo caixa.
Segundo Inon Neves, responsável pelas operações da Wincor Nixdorf no Brasil, essa tecnologia nova já é uma realidade em alguns países e está nos planos de clientes brasileiros para o futuro próximo.
A empresa alemã produz, entre outras coisas, sistemas de tecnologia bancária e tem entre seus principais clientes no Brasil o Santander, o HSBC e o Bradesco. Ela também é indiretamente responsável pelos caixas eletrônicos do Banco do Brasil.
“Hoje em dia, os depósitos feitos nos ATMs [caixas eletrônicos] representam um custo adicional de tempo e dinheiro aos bancos”, diz Neves.
Isso porque, atualmente, um funcionário da agência tem que ir até o caixa no final de cada dia, retirar os envelopes e, manualmente, conferir depósitos e validá-los.
“Não é possível saber o tamanho da perda, mas apenas o fato de que esse funcionário terá mais tempo para se dedicar a outras atividades já representa um ganho ao banco”, afirma.
Fonte: Folha de SP
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