Não é incomum ouvirmos reclamações sobre a baixa autonomia das baterias dos smartphones. Independente do celular em questão, a carga dificilmente consegue perdurar mais do que três ou quatro dias.
É curioso notar que esse quadro se alterou ao longo dos anos. Antes, os celulares “tijolões” contavam com baterias capazes de aturar até uma semana. O problema apareceu com a chegada dos smartphones.
Atualmente, mesmo a adição de baterias de alta capacidade parece não sanar o problema. Mas, afinal, por que elas duram tão pouco? O que consome a carga e inviabiliza a utilização do aparelho por mais tempo?
Visor: o principal vilão
Analisando as mudanças que aconteceram nos celulares, a mais notável está no tamanho do display. A evolução provocada por uma mudança na proposta essencial desses aparelhos resultou no lançamento de sistemas móveis, aplicativos simplificados e jogos especialmente voltados para os gadgets de mão.
Ocorre que software e hardware raramente caminham sozinhos. A indústria não teria como convencer os consumidores a comprarem um aparelho para jogos se a tela continuasse diminuta. Além disso, ela não teria como forçar uma mudança de proposta se os celulares ainda tivessem telas monocromáticas — afinal, de que serviria a web em preto e branco?
Foi justamente esse aumento de tela, combinado com múltiplas cores e níveis elevados de brilho, que causou um grande impacto na autonomia da bateria. Hoje, com displays que podem chegar a ter 6 polegadas, resoluções elevadas, cores vibrantes e luminosidade exagerada, a energia acaba sendo insuficiente para um longo tempo de utilização.
Analisando rapidamente o status de um Samsung Galaxy Nexus, o Android nos informa que a tela é responsável por consumir mais de 50% da energia disponível. Claro, o display não consome energia quando o celular está em modo de espera, mas, na hora de usar um app, pode ter a certeza de que quanto mais cores e brilho, menor será o tempo de uso do aparelho.
Fonte: TecMundo
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