1 de novembro de 2016

AL discutirá com Judiciário atendimento materno-infantil em Mossoró


A saúde pública voltou a ser tema de debate na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Por iniciativa do deputado Souza Neto (PHS), representantes do Governo do Estado, Defensoria Público e dos servidores da área de saúde do Rio Grande do Norte debateram a situação da política materno-infantil na região Oeste do estado. O caso central da discussão foi o fechamento do Hospital da Mulher, em Mossoró, e como está o atendimento à população da região.

"Nosso objetivo é discutir a situação e saber qual a realidade do momento. O que todos querem, e nós também, é garantir atendimento digno à população de Mossoró e de toda a região, inclusive de Areia Branca, que é a minha cidade", explicou Souza Neto.

O Hospital da Mulher “Parteira Maria Correia” está fechado desde dezembro e, com isso, equipamentos foram transferidos para a Casa de Saúde Dix-sept Rosado/Maternidade Almeida Castro, complexo administrado por interventores judiciais após a decisão judicial pelo fechamento da unidade. Segundo o secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, George Antunes, é preciso que se analise a situação em Mossoró antes de se cobrar a reabertura do Hospital da Mulher.

De acordo com Antunes, o Governo tem buscado a descentralização dos atendimentos de Saúde e cobrado a participação efetiva dos demais entes, inclusive dos municípios, mesmo aceitando que o Governo do Estado tem a obrigação de colaborar com as ações e condições para o atendimento à população. Para ele, Mossoró tem condições de suprir a demanda.

Em comunicado encaminhado ao deputado Souza Neto, a Junta de Intervenção do Hospital Maternidade Almeida Castro disse que a unidade restaurou os atendimentos desde setembro de 2014, quando teve início a intervenção no local. Atualmente, 170 leitos funcionam no hospital, sendo que 43 de atenção especial ao recém-nascido prematuro, com baixo peso e ou qualquer outra patologia. No hosptal, foram realizados 8.105 partos entre 1º de outubro de 2014 a 22 de outubro de 2016, sendo 45% destes partos de Mossoró e os outros 55% dos municípios vizinhos e do Ceará.

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