4 de novembro de 2016

Reunião entre Governo e empresas ameaça planos de Fla e Flu no Maraca


A novela sobre o futuro do Maracanã ganhou um importante capítulo na tarde de quinta-feira, no Rio de Janeiro. Uma reunião entre o Governo do Estado, Odebrecht - acionária do Consórcio Maracanã - e a empresa francesa Lagardère - que atua em parceria com a brasileira BWA - tratou de uma possível transferência de comando na administração do estádio sem a necessidade de nova licitação, que depende de um estudo realizado da Fundação Getúlio Vargas para ser oficializada. A FGV tem até dia 20 de novembro para entregar o documento. A informação foi inicialmente publicada pela ESPN e confirmada pelo GloboEsporte.com.

Flamengo e Fluminense se mostraram interessados em fazer uma gestão compartilhada do Maracanã. Com estudo em mãos, o Rubro-Negro apontou para participação maior na exploração do estádio. O clube garante não ter recebido qualquer informação oficial sobre a transferência de concessão. Em abril, emitiu uma nota oficial com a seguinte afirmação: "(O Flamengo) Não irá celebrar contrato de locação com eventual sucessor do atual Consórcio Maracanã". O presidente Eduardo Bandeira de Mello, entretanto, adotou um discurso que demonstra maior flexibilidade.

- Ninguém nos informou nada, então, para o Flamengo, não está acontecendo. Estamos trabalhando com o que foi anunciado, isto é, haverá uma nova licitação. Independentemente de qual empresa for, o Flamengo não joga no Maracanã se não for em boas condições. Mas não vejo motivo para que o Governo não cumpra o que foi dito inicialmente. Fizemos estudos e contratamos pessoas em cima do que é oficial. Não vamos nos pautar por boatos.
Por Felippe Costa e Raphael Zarko/Globo esporte

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