6 de maio de 2012

Bomba na política de Mossoró explodirá nas mãos do futuro gestor do município

Carlos Santos informa em seu bloq que existem duas bombas-relógio que a futura administração de Mossoró vai ter que desarmar a partir de 1º de janeiro de 2013, posse do futuro governo eleito em outubro próximo. São artefatos delicados e de efeito devastador.

As duas bombas fazem parte da “Era DEM” à frente da Prefeitura de Mossoró.

Uma delas é o pagamento do FGTS que a então prefeita Rosalba Ciarlini (DEM) não depositou em atendimento à lei, gerando uma bola de neve de efeito monumental. Estima-se que o débito passaria dos 55 milhões de reais.

O problema caiu no colo da sucessora, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, aliada de Rosalba. Para não queimar o “filme” da “Rosa”, ela tem evitado esmiuçar o assunto. Cria factóides e postergações processuais ao não-pagamento, levando o caso para quem a sucedê-la no próximo ano.

Outro mecanismo explosivo é o Previ Mossoró, a Previdência Própria da Prefeitura de Mossoró, criada às pressas e sem discussão com servidores e à própria Câmara de Vereadores. Foi imposto goela abaixo.

Há indícios de que esse programa previdenciário segue por caminhos tortuosos, movediços e nebulosos. É impreciso o número de contribuintes (fala-se que o Município teria cerca de 4,8 mil servidores, sendo mais de 1,5 mil em cargos comissionados). A prefeitura tem o dever de recolher contribuição e repassar, com sua suplementação, ao caixa do Previ. Porém…

Vale ressaltar, que durante praticamente todos os dois mandatos de Fafá, a Previdência Social (Federal) teve repasse regularmente atrasado. O hábito gerou multa e juros milionários no período.

Ministério Público, sindicatos de servidores e sociedade civil organizada que procurem agir.

Tic-tac, tic-tac… o barulhinho dessas bombas pode ser ouvido daqui, dessa distância. Contudo, o pior ainda não aconteceu.

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